29 de fev. de 2008

benlokonabalada

Bem, primeiro preciso dizer que eu DE-LE-TEI o blog sem querer!
Hahahahaha
Sim. Muita tapadisse!
Mas tá. Agora já era.
A boa notícia é que eu tenho os textos todos salvos e um dia eu coloco eles de volta, assim, de sopetão.

Depois de voltar pras aulas e me encontrar com as "dores de primeira semana", eu acho que tô começando a entrar nos eixos. Assim, de leve.
Cansado pra caralho e super ansioso. Tenho ainda umas providências pra tomar antes de me sentir aliviado.

Essa semana entreguei as chaves do velho apartamento. Demorei pra fazer isso.
Sei lá por quê...
Aliás, eu sei.
Demorei pra fazer isso por que eu não sou acostumado e não gosto de ser adulto.
Esse é O ponto. Pronto, falei!
Documentos, finanças, e responsabilidaes de adulto SEMPRE me fazem protelar coisas simples. Por pura e simples aversão a essas complicações.
Daí, no fim das contas eu acabo me ralando por que tudo passa do prazo. Tudo custa mais caro e tudo requer muito mais esforço.
Preciso tomar vergonha na cara. E abandonar Neverland. Voando!
Mas eu tô feliz!!! Bem feliz mesmo!!
Tem um monte de coisa boa rolando.
E umas delas são MUITO boas!

Hoje de manhã eu e o Make encontramos um alemão num café da Rua da Praia.
Troquei com ele uma meia-dúzia de palavrinhas im Deutsch.
E umas outras em ingrêis.
Gente, ajuda eu!
Preciso melhorar meu desempenho no quesito vocabulário.
Pq tipos, eu entendi tudo o que o cara falou comigo. Só não conseguia responder pq me faltavam as palavras certas.
Cacete!
Os sujeito por acaso era historiador e tava fazendo um levantamento a respeito da imigração alemã aqui no RS.
Daí, que ele tinha uma relação das famílias que vieram pra cá. Quem veio, quando veio e pra onde foi!
E qual era a família "Inço-MOR"???
JUNG!
AHAHAHAH

Tenho trabalhado pra caralho.
E tô aprendendo a me divertir no meio da tristeza que é ficar trancado aqui.
Convivendo com o Mr. Chipmunk, eu estou aprendendo a tirar mais sarro das coisas.
Essa semana então, foi lotada de piadas internas com o trabalho.

Fora isso, tudo lindo!
Acho engraçadas umas mudanças que tenho visto por aí.
Outras coisas eu acho tão, mas tão, mas tão ridículas que me fazem querer nunca ter tido contato com as pessoas das quais elas vem.
Pra contra-balançar, tem gente se revelando "Onconcur desse baile". E isso me deixa feliz demais!

Coisa mais tão boua ter meus "amigos Experimentais" por perto outra vez!!!
E o mais legal é que o clima lá no grupo tá uma maravilha!
Todos se amam! Até agora tá assim e eu acho que vai permanecer.
Primeiro por que todos os que ficaram são MUITO a fim daquilo que acontece lá!
Segundo por que essas pessoas, depois de todo o caos, se resolveram e hoje em dia todo mundo se quer bem, de verdade!
Então, né...?

Vai rolar temporada do Grupo em Março.
14, 15 e 16. No Renascença. Às 20h.
Folias Fellinianas.
É lindo o trabalho! Superdivertido. Amo fazer.
Tem muito esforço misturado no prazer de dançar esse ballet.
Muita coisa que se "reviravoltou" depois do início do processo desse trabalho e muita história minha impregnada dele.
Muitos momentos barra que estiveram diretamente relacionados com a época. Vou lembrar dessas coisas pra sempre.
Enfim. Todo um carinho com o trabalho, com as pessoas envolvidas nele e com o fato de ele ser um divisor de águas.
Mi-mi-mi, mi-mi-mi, mi-mi-mi!*

ASSISTAM!

Tô louco por começar a mexer em Alice[Adulto] de novo!
Em março reiniciamos o processo pra temporada que temos em Abril.
Outro divisor de águas. heheheh

É muito bacana poder pensar a vida a partir dos trabalhos que se fez em determinadas épocas.
Tipo: "Bah, em 2007 eu dancei Alice[Adulto] e Folias Fellinianas, tinha 23 anos e esses dois espetáculos alavancaram uma série de mudanças de pensamento com relação a minha arte, meu corpo e meu comportamento. Me separei durante um processo de montagem. Fiz novos amigos e tomei resoluções importantes. Foi um grande ano. E foram grandes trabalhos."
Acho que ser artista é muito bom** por essas coisas. A arte se funde com a vida cotidiana e passa a ser ponto de referência na linha de tempo individual.
O mais maluco é que em cada processo de criação indentifica-se coisas da vida pessoal*** do artista no trabalho e do trabalho na vida na vida do artista.
Tudo se entrelaça, borram-se as fronteiras entre o que se faz no palco e o que se faz no resto dos lugares e situações da vida. Uma coisa afeta e modifica a outra fudidamente.
É diferente de pensar que em 2007 eu estava trabalhando num escritório, onde o meu processo de trabalho é o mesmo desde sempre e nada de muito diferente vai acontecer nos próximos 6 meses. Que eu nunca vou ver nada da minha vida pessoal numa guia de FGTS e muito menos num balancete empresarial.



*É incrível a minha habilidade em transformar tudo em choramingo. Hahahaha. E de misturar os assuntos também. Esse post é a própria colcha de retálhos!

**Minto. Ser artista é BOMPRACARALHO!

***Quando falo em vida pessoal, quero dizer das coisas mais íntimas mesmo. Preferências mínimas, cores, cheiros, músicas, sensações e essas coisas que se pode e deve levar pra arte e pros processos criativos e que não se pode levar, por exemplo pra dentro de uma reunião corporativa, sacam?

Deu!

3 comentários:

Grupo Experimental disse...

Como mesmo era o nome do ALEMÃO?
OI?

Cupcake teste disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cupcake teste disse...

Doug, onem fique meio chateada, sei lá sei que vc estava doente, mas o fato de não poder contar com vc lá para trabalhar... Agora lendo teu perfil no orkut e lendo teus textos, me identifiquei tanto com essa coisa de não querer ser tão reponsável e achei lindo tudo que escreveu. Aliás, acho que te disse isso uma vez, mas não custa nada repetir um elogio: você escreve muito bem meu gurizinho. Bj